Sou pura emoção, sei que me falta racionalidade, porém, acredito estar fazendo a coisa certa!
Afinal, até na mais autêntica razão, podemos dosar um "tantinho" de amor...Não é mesmo?!
-Rosangela Garo-
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Paulo Freire: educava porque amava!
Paulo Freire: educador
Paulo Régis Neves Freire, nasceu em 19/9/1921 na cidade do Recife. Foi alfabetizado pela mãe, que o ensinou a escrever com pequenos galhos de árvore, no quintal da casa onde moravam. Com 10 anos de idade, mudaram-se para a cidade de Jaboatão.
Na adolescência começou a desenvolver um grande interesse pela língua portuguesa. Com 22 anos de idade, Freire começa a estudar Direito na Faculdade de Direito do Recife. Enquanto cursava a faculdade de direito, casou-se com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira. Com a esposa, tem teve cinco filhos e começou a lecionar no Colégio Oswaldo Cruz em Recife.
No ano de 1947 foi contratado para dirigir o departamento de educação e cultura do Sesi, onde entra em contato com a alfabetização de adultos. Em 1958 participa de um congresso educacional na cidade do Rio de Janeiro. Neste congresso, apresenta um trabalho importante sobre educação e princípios de alfabetização. De acordo com suas idéias, a alfabetização de adultos deve estar diretamente relacionada ao cotidiano do trabalhador. Desta forma, o adulto deve conhecer sua realidade para poder inserir-se de forma crítica e atuante na vida social e política.
No começo de 1964, foi convidado pelo presidente João Goulart para coordenar o Programa Nacional de Alfabetização. Logo após o golpe militar, o método de alfabetização de Paulo Freire foi considerado uma ameaça à ordem, pelos militares.Viveu no exílio no Chile e na Suíça, onde continuou produzindo conhecimento na área de educação. Sua principal obra, Pedagogia do Oprimido, foi lançada em 1969. Nela, Paulo Freire detalha seu método de alfabetização de adultos. Retornou ao Brasil no ano de 1979, após a Lei da Anistia.
Durante a prefeitura de Luiza Erundina, em São Paulo, exerceu o cargo de secretário municipal da Educação. Depois deste importante cargo, onde realizou um belo trabalho, começou a assessorar projetos culturais na América Latina e África. Morreu aos 76 anos, na cidade de São Paulo, de infarto, em 02/05/1997.
Obras do educador Paulo Freire:
• A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 1961.
• Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo. Estudos Universitários – Revista de Cultura da Universidade do Recife. Número 4, 1963: 5-22.
• Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967.
• Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1970.
• Educação e mudança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1979.
• A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora, 1982.
• A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991.
• Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.
• Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993.
• Cartas a Cristina. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1974.
• À sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho d’Água, 1995.
• Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.
• Mudar é difícil, mas é possível (Palestra proferida no SESI de Pernambuco). Recife: CNI/SESI, 1997-b.
• Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000.
• Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001.
Algumas frases:
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo,
torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente,
ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se
a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela
tampouco a sociedade muda."
"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão."
"A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém."
"Mudar é dificil mas é possivel."
"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria."
"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo."
"Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes."
"Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos."
(...) todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje (...). Temos de saber o que fomos, para saber o que seremos.”
"Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém."
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Turbilhão de pensamentos
Haha...demorou, mas apareci!
E, é claro, estou numa daquelas fases de dúvidas constantes, questionamentos absurdos (pelo menos para os mais centrados) e minha cabeça fervendo.
Sei que minha "saga" pós formatura está se estendendo, demais da conta!
Mas sei também que quero muito (leia-se muuuuuuuuuuuuito) exercer minha profissão.
Só que em virtude de todos os acontecimentos, não sei se fiz a escolha certa (aii....falei!), verdade seja dita, não quero ter plena certeza de que escolhi a faculdade errada, o curso errado...mas estou em desequilíbrio com minhas convicções...
Vejam só, cursei Pedagogia, e estagiei nos últimos dois anos da Faculdade na mesma escola pública, amando o que fazia, sugando tudo que era possível, imaginava, quando me formar, terei meio caminho andado para conseguir uma colocação que me satisfaça.
Em abril passado, consegui a "tal" colocação, Professora de desenvolvimento Infantil (gosto desse nome), pensei, agora vou poder me deliciar com todas as peripécias que tinha em mente.
Mas, não foi assim, infelizmente, não foi assim, entrei como professora volante em um CEI, que susto!
A dinâmica do Berçário me assustou tanto, que hoje se ouço o choro de um bebê, sinto uma reviravolta no estômago...um frio na barriga!
Foi desastroso, para vocês terem ideia, fiquei pouco mais de um mês, já faz 40 dias que saí de lá, e só agora estou conseguindo falar sobre o assunto aqui.
Minha decepção foi tanta, que não sei mais o que quero!
Não me adaptei ao sistema, ao Bercário, ao conjunto da obra.
E agora, estou aqui, pensando formas mirabolantes de fazer alguma coisa, penso até em fazer outro curso...
Ai ai ai...onde fui me meter...
Não quero mais errar, não posso errar, o tempo é precioso demais!
Espero que surjam novas oportunidades e que esse turbilhão se afaste, dando espaço, para a moçoila que vos fala, conseguir colocar em prática o exercício da Pedagogia.
Um grande abraço.
Rosangela, ou apenas, Rô
E, é claro, estou numa daquelas fases de dúvidas constantes, questionamentos absurdos (pelo menos para os mais centrados) e minha cabeça fervendo.
Sei que minha "saga" pós formatura está se estendendo, demais da conta!
Mas sei também que quero muito (leia-se muuuuuuuuuuuuito) exercer minha profissão.
Só que em virtude de todos os acontecimentos, não sei se fiz a escolha certa (aii....falei!), verdade seja dita, não quero ter plena certeza de que escolhi a faculdade errada, o curso errado...mas estou em desequilíbrio com minhas convicções...
Vejam só, cursei Pedagogia, e estagiei nos últimos dois anos da Faculdade na mesma escola pública, amando o que fazia, sugando tudo que era possível, imaginava, quando me formar, terei meio caminho andado para conseguir uma colocação que me satisfaça.
Em abril passado, consegui a "tal" colocação, Professora de desenvolvimento Infantil (gosto desse nome), pensei, agora vou poder me deliciar com todas as peripécias que tinha em mente.
Mas, não foi assim, infelizmente, não foi assim, entrei como professora volante em um CEI, que susto!
A dinâmica do Berçário me assustou tanto, que hoje se ouço o choro de um bebê, sinto uma reviravolta no estômago...um frio na barriga!
Foi desastroso, para vocês terem ideia, fiquei pouco mais de um mês, já faz 40 dias que saí de lá, e só agora estou conseguindo falar sobre o assunto aqui.
Minha decepção foi tanta, que não sei mais o que quero!
Não me adaptei ao sistema, ao Bercário, ao conjunto da obra.
E agora, estou aqui, pensando formas mirabolantes de fazer alguma coisa, penso até em fazer outro curso...
Ai ai ai...onde fui me meter...
Não quero mais errar, não posso errar, o tempo é precioso demais!
Espero que surjam novas oportunidades e que esse turbilhão se afaste, dando espaço, para a moçoila que vos fala, conseguir colocar em prática o exercício da Pedagogia.
Um grande abraço.
Rosangela, ou apenas, Rô
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