Sou pura emoção, sei que me falta racionalidade, porém, acredito estar fazendo a coisa certa!
Afinal, até na mais autêntica razão, podemos dosar um "tantinho" de amor...Não é mesmo?!
-Rosangela Garo-






segunda-feira, 26 de novembro de 2012

É só saudade!




Difícil entender o rumo que a vida nos leva...
E por mais que sejamos carinhosos, atenciosos e acolhedores, as pessoas se afastam!
E, de uma hora pra outra, nos vemos sozinhos e tristes.
Será que facilitamos esse processo? Ou as relações são superficiais, ao ponto de terem se perdido no meio do caminho?
Não tenho essa resposta!
Sinto saudades da casa cheia, das crianças correndo, o telefone tocando sem parar...
Sinto saudades dos cheiros, os almoços, as risadas...
Sinto saudades dos momentos que passei ao lado das pessoas que mais amei nessa vida!
Se pudesse, me "teletransportaria" para lá, de novo e de novo!
Viveria um milhão de vezes, esses mesmos momentos!
Traria de volta, pessoas que já partiram, mas que estão muito presentes em minha vida!
Se pudesse, acrescentaria mais felicidade a esses momentos tão incríveis!
Mas, não posso!
Então só me resta lembrar, fechar os olhos, e ainda sentir toda a magia que já vivenciei.
E assim, trazer de volta, os meus momentos mais felizes!


Um abraço!
Rosangela Garo

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Definição de Saudade!

Um texto lindo, que vale a pena ler e refletir...




"Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional (...) posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. ... Comecei a frequentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela Oncopediatria. Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.

Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!

Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

— Tio, — disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores.. . Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!

Indaguei:
— E o que morte representa para você, minha querida?

— Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.)

— É isso mesmo.

— Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!

Fiquei "entupigaitado" , não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.

— E minha mãe vai ficar com saudades — emendou ela.

Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:

— E o que saudade significa para você, minha querida?

— Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade:é o amor que fica!

Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu.

Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa. Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno."

Autor: Rogério Brandão, é médico oncologista clinico, exercendo sua profissão no Recife-PE!

Saudade é o amor que fica!

sábado, 10 de novembro de 2012

Por favor mais Educação!






Me lembro que quando criança, educação era parte integrante do meu dia a dia.
De forma simples, porém rígida, minha mãe conseguiu educar à mim e meus três irmãos e assim comecei a entender a importância de sermos "educados" com os outros.
A Educação engloba os processos de aprender e ensinar, qualquer sociedade, nela se apoia, para que seus componentes (integrantes) consigam viver de forma sociável. Até aí, sem problemas!
Mas o que ocorre atualmente é exatamente o inverso. Não quero generalizar, mas hoje em dia, está cada vez mais comum, vermos cenas de extrema falta de educação, meu maior medo, é que isso se torne ponto comum!
Vou citar um exemplo, que aconteceu comigo esta semana.
Tive um mal estar e me dirigi ao Pronto Socorro, o qual tenho convênio e por sinal é pago com muita dificuldade, sempre em dia. Lá chegando, após a espera para que fizessem minha ficha, aguardei mais um tempo para uma pequena triagem (Medição dos sinais vitais), verificaram que meus batimentos cardíacos estavam alterados, e novamente me sentei na recepção para aguardar minha consulta. Após quase 1 hora e 10 minutos esperando, não tive dúvidas, fui embora! Esse hospital, estava com troca de plantão e havia naquele momento, mais seguranças, do que médicos atendendo. No mínimo estranho! 
Ninguém se importou comigo.
Procurei um outro hospital e o atendimento me pareceu mais ágil, após os tramites burocráticos, passei pela médica, que me solicitou um exame, um eletrocardiograma, e um medicamento para dor.
Aguardei quase 02 (duas) horas por isso, e nada aconteceu, vi auxiliares e técnicos de enfermagem, andando de um lado para o outro, sem o MENOR COMPROMETIMENTO, em atender os pacientes que ali se encontravam. Pessoas idosas, pessoas que estavam lá, há mais de 04 (quatro) horas.
Como é possível?
Mais uma vez, ninguém se importou comigo!
Na minha opinião falta ética, profissionalismo e acima de tudo EDUCAÇÃO. 
As pessoas, não tem a preocupação de tratar seu semelhante com o mínimo respeito!
Estão ocupadas demais para enxergar o que, de fato, acontece a sua volta!
Essa mesma educação que procuro dispensar a todos que cruzam meu caminho, não tenho recebido.
Mais isso, foi só um exemplo, que aconteceu comigo, em 02 (dois) hospitais -os quais deveriam cuidar de nossa saúde. 
Existem coisas muito piores, no trânsito, nos transportes públicos, nas ruas, se espalhou como areia no deserto.
E quem ainda mantém o desejo de tratar os outros com respeito e educação, continua  galgando degraus incontáveis, na busca de ter o mesmo tratamento!
Não quero pagar na mesma moeda, não quero me rebelar e tampouco endurecer!
Mas quero, exijo e sei que tenho o direito de ser bem tratada!
Com educação acima de tudo!



Um abraço a todos!
Rosangela


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Cadê a Polenta?

Quem me conhece um pouquinho pelo menos, sabe da minha paixão pelos animais!
Este caso mexeu demais comigo, desde o primeiro dia que li, me coloquei na pele dos donos desta cachorrinha que desapareceu do bairro da Mooca em São Paulo.
Por favor, ajudem a divulgar...



Ficarei na torcida...a Polenta vai voltar!

domingo, 14 de outubro de 2012

Parabéns Professor!




Dia de comemoração! 
Será?


Desde pequenininha sonhava ser professora, escrevia na parede com pedaços de tijolos e queria me fazer entender (pelos meus alunos, 3 ou 4 amiguinhos), que se distribuíam sentados ao chão, e no colo, um pedaço de papel e lápis...
Dava uns gritinhos e até os colocava de castigo por não prestarem atenção (tentava imitar minha professora da época), e assim planejava ensinar, quando fosse "grande".
Cresci, atuei em outra área por longos anos, mas a vontade de ser professora não se afastou! Pelo contrário, crescia dentro de mim, um desejo, de ensinar!
Me graduei e...vi meu sonho se realizar, pela metade!
Ainda não consegui lecionar de fato!
Estagiei por 2 anos na PMSP, aprendi muito, mas foi só isso! Ou...tudo isso!
Sinto falta de oportunidades, escolas engajadas com a Pedagogia, completará 12 meses, da minha formação e nada consegui até agora!
Será que fiz a escolha certa?
Será que essa espera faz parte do processo?
Ou será que o sistema está dificultando minha entrada nesta área?

Não tenho esta resposta!

O que tenho em mim, é somente essa vontade enorme de exercer essa profissão admirável.

E no mais, desejo de coração, que tudo melhore para essa classe tão sofrida.
Baixos salários, condições de trabalho pouco favoráveis, e como acontece comigo...poucas ofertas de trabalho!

Que a sociedade se conscientize do papel do professor, que saibam dar "valor" a esse profissional que luta por um futuro melhor, de nossas crianças!
Que vejam o professor, como o alicerce na educação de cada aluno que por ele passar!

Parabéns PROFESSORES atuantes ou não!
Parabéns aos meus professores, que um dia, despertaram em mim, a vontade de ensinar!


Um abraço!
Professora Rosangela

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

4 de Outubro - Dia dos Animais

MEU DOCE ANJINHO - MELL

Estas poucas linhas serão suficientes para  agradecer, e também, homenagear esse seres tão maravilhosos, que gentilmente, Deus nos deu o prazer de conhecê-los e poder viver em sua companhia.
Os animais, em toda sua pureza, nos transmitem valores, que infelizmente, estão sendo perdidos e esquecidos por muitas pessoas.
Sinônimo de lealdade, dedicação e amor condicional, eles transformam as vidas de quem os mantêm por perto!
Minha Mell, retrata com legitimidade, o que traduzo nessas linhas. Desde o primeiro dia ela se mostrou um ser maravilhoso! Companheira, fiel, terna, entre tantas outras qualidades, que se aqui relatasse, não teria espaço suficiente!
A Mell me fez enxergar o sentido autêntico do que é o Amor, na sua forma mais sublime!
Me ajudou e me ajuda a superar momentos difíceis por que tenho passado.
Me proporciona alegrias incontáveis!
Somente sua presença, funciona como um bálsamo, em tantas situações delicadas!
Minha Mell é uma criaturinha especial e que faz a minha vida muito mais feliz!
A ela e a todos os animais eu ofereço todo meu respeito e admiração!
Obrigada por existirem!


Abaixo, um texto que adoro...



APENAS UM CÃO


"Durante o tratamento de Grace e após a sua morte, escutei de algumas pessoas: 'Pára com isso! É apenas um cão!'
Ou então: 'Mas é muito dinheiro para se gastar com isso! É apenas um cão!'
Algumas pessoas não sabem do caminho percorrido, do tempo gasto ou dos custos que significam 'apenas um cão'.
Muitos dos meus melhores momentos me foram trazidos por 'apenas um cão'.
Por muitas horas em minha vida, minha melhor companhia era 'apenas um cão'.
Muitas de minhas tristezas foram amenizadas por 'apenas um cão'.
E naqueles dias ruins, em que nada deu certo, eu tive o toque gentil de 'apenas um cão'.
'Apenas um cão' faz aflorar em mim a compaixão e o amor pelo próximo.
Por causa de 'apenas um cão', eu olho com mais amor para o futuro. Porque para mim e para pessoas como eu, não se trata de 'apenas um cão', mas da incorporação de todos os sonhos e esperanças, das lembranças afetuosas do passado, da pura felicidade do momento presente.
'Apenas um cão' me faz uma pessoa melhor a cada dia. E eu espero que, algum dia, as pessoas possam entender que não é 'apenas um cão', mas aquilo que nos torna mais humanos e nos permite não ser 'apenas um ser humano'...
Então, todas as vezes em que escutamos de pessoas a frase: 'é apenas um cão...' devemos apenas sorrir para elas, porque elas apenas não entendem o que é ter verdadeiramente, incondicionalmente, um amigo."
-Autor desconhecido-

Um forte abraço! 
Rosangela

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Faz de conta!




Faz de conta que não existe pobreza, não existe tristeza, e que todas nós, somos princesas.

Faz de conta que temos escolas, não aceitamos esmolas e que toda criança, agora, chuta uma bola.

Faz de conta que temos emprego, que temos sossego e nenhum apego.

Faz de conta que temos liberdade, que vivemos na solidariedade e que não temos nenhuma maldade.

Faz de conta que existem hospitais, que não temos mais Generais e não reclamamos mais.

Faz de conta que não há violência, que todos tem assistência e nenhuma carência.

Faz de conta que o futuro é certo e que a felicidade está bem perto.

Faz de conta...

Vamos brincar de faz de conta?!


Autoria: Rosangela Garo - 02/10/2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

E por falar em criança...





Criança

Cabecinha boa de menino triste,
de menino triste que sofre sozinho,
que sozinho sofre, — e resiste,

Cabecinha boa de menino ausente,
que de sofrer tanto se fez pensativo,
e não sabe mais o que sente...

Cabecinha boa de menino mudo
que não teve nada, que não pediu nada,
pelo medo de perder tudo.

Cabecinha boa de menino santo
que do alto se inclina sobre a água do mundo
para mirar seu desencanto.

Para ver passar numa onda lenta e fria
a estrela perdida da felicidade
que soube que não possuiria.

Cecília Meireles - Viagem


Nota da Rô: Estava navegando na Internet e ao chegar na página O citador, comecei a ler diversos poemas, claro, que me identifico com aqueles destinados às crianças. Ao ler este, especificamente, me ocorreu, a dificuldade que nossas crianças tem para conseguir ter uma infância digna. Aí vem a questão: Os direitos das crianças estão sendo respeitados? Por mais direitos que elas tenham através de nossa Constituição ou até mesmo do ECA - Estatuto da criança e do adolescente - na prática fica à desejar.
As de menor poder aquisitivo, ficam com as migalhas deixadas pelo governo. Aquelas que possuem mãe, pai ou responsável, que seja realmente responsável, ainda terão maiores chances. Minha preocupação maior, é exatamente, com aquelas excluídas de fato! Lares desestruturados, muitas vezes sofrendo violência física e psicológica, tendo como seu agressor, aquela pessoa que deveria zelar, amar e respeitar. Que dificuldade!
Meu anseio, é que todos os pequenos tenham as mínimas condições de um crescimento adequado.
Responsável presente, educação garantida, alimentação no prato, uma casa para morar, assistência médica e recreação. 
Será que elas pedem muito? 
É....estamos bem próximos às eleições, o discurso é bonito, chega a emocionar, mas espero que de fato, os governantes, os responsáveis e a sociedade, se conscientizem de que, para termos um país "melhor" é necessário que pensemos, com muito amor e carinho, em nossa crianças!
Pois é aí que tudo começa...ou termina!


Um grande abraço!

domingo, 9 de setembro de 2012

Ciclos da vida




Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.

Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.


Nota da Rô: Infelizmente não sei o autor do texto, mas ele retrata o que sinto no momento. Hora de desapegar, de deixar lá atrás o que já passou! Hora de caminhar, sem culpas ou ressentimentos. Hora de encerrar essa etapa e torcer para que tudo seja diferente daqui pra frente! Principalmente EU.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O que faz a gente ser gente?





Gosto de gente  que se esparrama, que abraça, que fala o que pensa, que não fala, apenas para evitar um conflito, que dança, de qualquer jeito, do seu jeito. 
Gosto de gente que ama os animais e se não ama, os respeita. Gosto daquele tipo de gente que ajuda, acolhe, usa a sinceridade para nos melhorar  e não nos ferir!
Gente de verdade! Que verdade? Para mim sem essa de verdade absoluta.
Gosto de gente que vê em cada criança, a possibilidade de um futuro melhor, e quando pode, tenta repassar um pouquinho de seu conhecimento para este ser em formação.
Gosto de gente que muda, seu jeito, para melhor! Suas roupas, seu estilo, seu cabelo, muda.
Gosto principalmente daquelas que me fazem sentir melhor, ou pior, se isso for me fazer cair na real! Às vezes, preciso de uma sacudida para entrar nos prumos.
Gosto de gente que conhece bem as palavras mágicas: Com licença, Obrigado e Por favor.
Gosto de gente emotiva, fujo dos durões, esses, não me fazem falta!
Gosto de gente que se posiciona, que tem perspectivas e que está sempre querendo (se) aprimorar.
Gosto de gente que não esquece suas raízes e que enxerga seus princípios e valores como referência para sua conduta. 
Gosto de gente que sorri, que ama, chora e torce para viver rodeada desse tipo de GENTE!



Nota da Rô: Nenhum de nós é tão bom, quanto todos nós juntos! Um beijooooo



domingo, 12 de agosto de 2012

Pai de todo jeito



Tem pai que ama.
Tem pai que esquece do amor.
Tem pai que adota.
Tem pai que abandona.
Tem pai que não sabe que é pai.
Tem filho que não sabe do pai.
Tem pai ...
Tem pai que dá amor.
Tem pai que dá presente.
Tem pai por amor.
Tem pai por acaso.
Tem pai que se preocupa com os problemas do filho.
Tem pai que não sabe dos problemas do filho...
Tem pai ...
Tem pai que ensina.
Tem pai que não tem tempo.
Tem pai que sofre com o sofrimento do filho.
Tem pai que deixa o filho esquecido.
Tem pai de todo jeito.
Tem pai que encaminha o filho.
Tem pai que o deixa no caminho.
Tem pai que assume.
Tem pai que rejeita.
Tem pai que acaricia.
Tem pai que não sabe onde está o filho que precisa de carinho.
Tem pai que afaga.
Tem pai que só pensa em negócios.
Tem...
Tem pai de todo jeito.
E você??? Que tipo de pai você é?
Eu quero um pai, apenas um pai que esteja consciente do amor que tem para dividir...
Eu quero um pai, apenas um pai que seja AMIGO!




Nota da Rô: A todos os Pais, um carinhoso abraço!  Deus Pai os abençoe!



quinta-feira, 12 de julho de 2012

Paulo Freire: educava porque amava!





                                                        Paulo Freire: educador

Paulo Régis Neves Freire, nasceu em 19/9/1921 na cidade do Recife. Foi alfabetizado pela mãe, que o ensinou a escrever com pequenos galhos de árvore, no quintal da casa onde moravam. Com 10 anos de idade, mudaram-se para a cidade de Jaboatão.

Na adolescência começou a desenvolver um grande interesse pela língua portuguesa. Com 22 anos de idade, Freire começa a estudar Direito na Faculdade de Direito do Recife. Enquanto cursava a faculdade de direito, casou-se com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira. Com a esposa, tem teve cinco filhos e começou a lecionar no Colégio Oswaldo Cruz em Recife.

No ano de 1947 foi contratado para dirigir o departamento de educação e cultura do Sesi, onde entra em contato com a alfabetização de adultos. Em 1958 participa de um congresso educacional na cidade do Rio de Janeiro. Neste congresso, apresenta um trabalho importante sobre educação e princípios de alfabetização. De acordo com suas idéias, a alfabetização de adultos deve estar diretamente relacionada ao cotidiano do trabalhador. Desta forma, o adulto deve conhecer sua realidade para poder inserir-se de forma crítica e atuante na vida social e política.

No começo de 1964, foi convidado pelo presidente João Goulart para coordenar o Programa Nacional de Alfabetização. Logo após o golpe militar, o método de alfabetização de Paulo Freire foi considerado uma ameaça à ordem, pelos militares.Viveu no exílio no Chile e na Suíça, onde continuou produzindo conhecimento na área de educação. Sua principal obra, Pedagogia do Oprimido, foi lançada em 1969. Nela, Paulo Freire detalha seu método de alfabetização de adultos. Retornou ao Brasil no ano de 1979, após a Lei da Anistia.

Durante a prefeitura de Luiza Erundina, em São Paulo, exerceu o cargo de secretário municipal da Educação. Depois deste importante cargo, onde realizou um belo trabalho, começou a assessorar projetos culturais na América Latina e África. Morreu aos 76 anos, na cidade de São Paulo, de infarto, em 02/05/1997.


Obras do educador Paulo Freire:

• A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 1961.
• Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo. Estudos Universitários – Revista de Cultura da Universidade do Recife. Número 4, 1963: 5-22.
• Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967.
• Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1970.
• Educação e mudança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1979.
• A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora, 1982.
• A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991.
• Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.
• Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993.
• Cartas a Cristina. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1974.
• À sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho d’Água, 1995.
• Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.
• Mudar é difícil, mas é possível (Palestra proferida no SESI de Pernambuco). Recife: CNI/SESI, 1997-b.
• Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000.
• Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001.



Algumas frases:

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo,
torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente,
ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se
a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela
tampouco a sociedade muda."

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão."

"A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém."

"Mudar é dificil mas é possivel."

"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria."

"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo."

"Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes."

"Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos."

(...) todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje (...). Temos de saber o que fomos, para saber o que seremos.”

"Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém."

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Turbilhão de pensamentos

Haha...demorou, mas apareci!
E, é claro, estou numa daquelas fases de dúvidas constantes, questionamentos absurdos (pelo menos para os mais centrados) e minha cabeça fervendo.
Sei que minha "saga" pós formatura está se estendendo, demais da conta!
Mas sei também que quero muito (leia-se muuuuuuuuuuuuito) exercer minha profissão.
Só que em virtude de todos os acontecimentos, não sei se fiz a escolha certa (aii....falei!), verdade seja dita, não quero ter plena certeza de que escolhi a faculdade errada, o curso errado...mas estou em desequilíbrio com minhas convicções...
Vejam só, cursei Pedagogia, e estagiei nos últimos dois anos da Faculdade na mesma escola pública, amando o que fazia, sugando tudo que era possível, imaginava, quando me formar,  terei meio caminho andado para conseguir uma colocação que me satisfaça.
Em abril passado, consegui a "tal" colocação, Professora de desenvolvimento Infantil (gosto desse nome), pensei, agora vou poder me deliciar com todas as peripécias que tinha em mente.
Mas, não foi assim, infelizmente, não foi assim, entrei como professora volante em um CEI, que susto!
A dinâmica do Berçário me assustou tanto, que hoje se ouço o choro de um bebê, sinto uma reviravolta no estômago...um frio na barriga!
Foi desastroso, para vocês terem ideia, fiquei pouco mais de um mês, já faz 40 dias que saí de lá, e só agora estou conseguindo falar sobre o assunto aqui.
Minha decepção foi tanta, que não sei mais o que quero!
Não me adaptei ao sistema, ao Bercário, ao conjunto da obra.
E agora, estou aqui, pensando formas mirabolantes de fazer alguma coisa, penso até em fazer outro curso...
Ai ai ai...onde  fui me meter...
Não quero mais errar, não posso errar, o tempo é precioso demais!
Espero que surjam novas oportunidades e que esse turbilhão se afaste, dando espaço, para a moçoila que vos fala, conseguir colocar em prática o exercício da Pedagogia.


Um grande abraço.
Rosangela, ou apenas, Rô



terça-feira, 12 de junho de 2012

Ainda não sabe o caminho?





O caminho que eu escolhi é o do Amor!


E não importa as dores, as angústias
nem as decepções que vou ter que encarar,
eu escolhi o caminho do amor,
e escolhi ser verdadeiro,
no meu caminho, o abraço é apertado,
o aperto de mão é sincero,
e quando eu me apaixono eu me entrego,
e me entrego de corpo, alma e emoção.
Por isso não estranhe a minha maneira de sorrir,
de te desejar o bem,
eu sou aquela pessoa que acredita no bem,
que vive e anseia pelo bem.
Por isso, não estranhe se eu te abraçar bem apertado,
se eu me emocionar com a sua história,
se eu chorar junto com você,
se nos arrepiarmos ao ver o arco-íris no céu,
afinal de contas somos gente
e gente que fez a opção pelo bem,
e gente do bem se ama, se entrega,
vive e não se arrepende da vida.
É assim que eu enxergo a vida,
e é só assim que eu acredito que valha a pena viver.
Viver com emoção, com verdade e com amor....
-Paulo Gaefke-


Nota da Rô: Sou pura emoção, sei que me falta racionalidade, porém, acredito estar fazendo a coisa certa!
Afinal, até na mais autêntica razão, podemos dosar um "tantinho" de amor...não é mesmo?





segunda-feira, 11 de junho de 2012

Não te detenhas...






NÃO TE DETENHAS
Madre Teresa de Calcutá


Tenha sempre presente que a pele se enruga,
o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos.

Mas o que é importante não muda;

A tua força e convicção não têm idade.

O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.

Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.

Enquanto estiveres viva, sente-te viva.

Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.

Não vivas de fotografias amarelecidas.

Continua, quando todos esperam que desistas.

Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.

Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.

Quando não conseguires correr através dos anos, trota.

Quando não conseguires trotar, caminha.

Quando não conseguires caminhar, usa uma bengala.

Mas nunca te detenhas!!!







Nota da Rô: Parei pra pensar e o que percebi só reforça o quanto nos fixamos no que nos fez bem e já não está aqui. No quanto vivemos presos num passado que fatalmente não voltará.
Somos assim, não sei se por comodismo ou puro saudosismo, queremos o que já não temos mais...
Uma pessoa amada que partiu, um momento de alegria, um acontecimento bacana, enfim, o que foi...não volta!
E nessa de querer viver o que já acabou, não enxergamos tudo que nos rodeia, pessoas, situações, momentos que seriam tão engrandecedores quanto esses que já se foram!
Mas, continuamos desejando aquilo que não volta!
O sofrimento pode durar muito tempo, tempo demais!
Temos que aprender a nos desapegar, a deixar para trás tudo que já aconteceu, tirando de cada pedacinho, algo de bom!
Ter saudades faz parte, mas sofrer, não nos faz nada bem!
E com toda certeza, a vida está aí, cheia de novidades, nos esperando para que a nossa história não fique presa no tempo que se passou.
Vamos caminhar e deixar o que "passou" onde deve ficar...no passado!
Apenas nas nossa lembranças...

Com carinho...Rosangela

domingo, 20 de maio de 2012

TRABALHO É REALIZAÇÃO!





Você conhece alguma pessoa que alcançou grande sucesso, fazendo o que odeia?
Pois então; uma das chaves do sucesso é fazer um casamento bem sucedido entre o que se faz e o que se gosta.



Mark Twain costumava dizer: “O segredo do sucesso é fazer de sua vocação sua distração”. E é exatamente isso o que pessoas bem sucedidas parecem fazer.
Hoje em dia é comum ouvirmos sobre maníacos por trabalho; para alguns, inclusive, o trabalho se transformou em obsessão, o que é bem pouco saudável.
Essas pessoas parecem não conhecer nenhum prazer fora de seu trabalho e chegam ao ponto de não poderem fazer mais nada.



Se você quer aliar trabalho e prazer, trace seu caminho em direção ao que procura; encontre meios criativos para realizar as suas tarefas, faça-as cada vez melhor – isso o ajudará a chegar onde você deseja. Agora se você decidir que trabalho é apenas uma maneira de ter seu pagamento no fim do mês, é bem provável que você vai continuar fazendo algo enfadonho e nunca será nada mais do que é até hoje.



Não há trabalhos sem alternativas; o que há são pessoas que perderam o senso de possibilidade, pessoas que decidiram não assumir responsabilidades, pessoas que decidiram acreditar no fracasso. Não que você deva se tornar um maníaco por trabalho; nem que deva fazer seu mundo girar em torno do que você faz. Você deve apenas enriquecer o seu mundo profissional se levar para o seu trabalho a mesma curiosidade e vitalidade que utiliza em seu lazer.

(Texto de Anthony Robbins, do livro "Poder sem limites")


Nota da Rô: Definitivamente quero aliar trabalho e prazer!

Que solidão....que nada!

Ao ler esse texto de Rubem Alves, pude perceber que a solidão começa dentro dos nossos pensamentos, e até mais, podemos nos sentir solitários, mesmo estando rodeados de pessoas (até as mais queridas), é a famosa solidão acompanhada...

O bacana, disso tudo, é quando conseguimos estar bem, em perfeita sintonia, com nós mesmos!
Onde eu me completo, me realizo, me inspiro e me basto!
Às vezes, é bom, ficar quietinho, pensar um pouco em si mesmo, ler aquele livro, há tempos guardado, tomar um longo banho, ouvir uma música ou apenas ficar....ficar com você mesmo!
Se conhecer, se sentir, se gostar!





A solidão amiga


A noite chegou, o trabalho acabou, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só. Vem a tristeza da solidão... O que mais você deseja é não estar em solidão...

Mas deixa que eu lhe diga: sua tristeza não vem da solidão. Vem das fantasias que surgem na solidão. Lembro-me de um jovem que amava a solidão: ficar sozinho, ler, ouvir, música... Assim, aos sábados, ele se preparava para uma noite de solidão feliz. Mas bastava que ele se assentasse para que as fantasias surgissem. Cenas. De um lado, amigos em festas felizes, em meio ao falatório, os risos, a cervejinha. Aí a cena se alterava: ele, sozinho naquela sala. Com certeza ninguém estava se lembrando dele. Naquela festa feliz, quem se lembraria dele? E aí a tristeza entrava e ele não mais podia curtir a sua amiga solidão. O remédio era sair, encontrar-se com a turma para encontrar a alegria da festa. Vestia-se, saía, ia para a festa... Mas na festa ele percebia que festas reais não são iguais às festas imaginadas. Era um desencontro, uma impossibilidade de compartilhar as coisas da sua solidão... A noite estava perdida.

Faço-lhe uma sugestão: leia o livro A chama de uma vela, de Bachelard. É um dos livros mais solitários e mais bonitos que jamais li. A chama de uma vela, por oposição às luzes das lâmpadas elétricas, é sempre solitária. A chama de uma vela cria, ao seu redor, um círculo de claridade mansa que se perde nas sombras. Bachelard medita diante da chama solitária de uma vela. Ao seu redor, as sombras e o silêncio. Nenhum falatório bobo ou riso fácil para perturbar a verdade da sua alma. Lendo o livro solitário de Bachelard eu encontrei comunhão. Sempre encontro comunhão quando o leio. As grandes comunhões não acontecem em meio aos risos da festa. Elas acontecem, paradoxalmente, na ausência do outro. Quem ama sabe disso. É precisamente na ausência que a proximidade é maior. Bachelard, ausente: eu o abracei agradecido por ele assim me entender tão bem. Como ele observa, “parece que há em nós cantos sombrios que toleram apenas uma luz bruxoleante. Um coração sensível gosta de valores frágeis“. A vela solitária de Bachelard iluminou meus cantos sombrios, fez-me ver os objetos que se escondem quando há mais gente na cena. E ele faz uma pergunta que julgo fundamental e que proponho a você, como motivo de meditação: “Como se comporta a Sua Solidão?“ Minha solidão? Há uma solidão que é minha, diferente das solidões dos outros? A solidão se comporta? Se a minha solidão se comporta, ela não é apenas uma realidade bruta e morta. Ela tem vida.

Entre as muitas coisas profundas que Sartre disse, essa é a que mais amo: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.“ Pare. Leia de novo. E pense. Você lamenta essa maldade que a vida está fazendo com você, a solidão. Se Sartre está certo, essa maldade pode ser o lugar onde você vai plantar o seu jardim.

Como é que a sua solidão se comporta? Ou, talvez, dando um giro na pergunta: Como você se comporta com a sua solidão? O que é que você está fazendo com a sua solidão? Quando você a lamenta, você está dizendo que gostaria de se livrar dela, que ela é um sofrimento, uma doença, uma inimiga... Aprenda isso: as coisas são os nomes que lhe damos. Se chamo minha solidão de inimiga, ela será minha inimiga. Mas será possível chamá-la de amiga? Drummond acha que sim:

“Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.!“

Nietzsche também tinha a solidão como sua companheira. Sozinho, doente, tinha enxaquecas terríveis que duravam três dias e o deixavam cego. Ele tirava suas alegrias de longas caminhadas pelas montanhas, da música e de uns poucos livros que ele amava. Eis aí três companheiras maravilhosas! Vejo, frequentemente, pessoas que caminham por razões da saúde. Incapazes de caminhar sozinhas, vão aos pares, aos bandos. E vão falando, falando, sem ver o mundo maravilhoso que as cerca. Falam porque não suportariam caminhar sozinhas. E, por isso mesmo, perdem a maior alegria das caminhadas, que é a alegria de estar em comunhão com a natureza. Elas não vêem as árvores, nem as flores, nem as nuvens e nem sentem o vento. Que troca infeliz! Trocam as vozes do silêncio pelo falatório vulgar. Se estivessem a sós com a natureza, em silêncio, sua solidão tornaria possível que elas ouvissem o que a natureza tem a dizer. O estar juntos não quer dizer comunhão. O estar juntos, frequentemente, é uma forma terrível de solidão, um artifício para evitar o contato conosco mesmos. Sartre chegou ao ponto de dizer que “o inferno é o outro.“ Sobre isso, quem sabe, conversaremos outro dia... Mas, voltando a Nietzsche, eis o que ele escreveu sobre a sua solidão:

“Ó solidão! Solidão, meu lar!... Tua voz – ela me fala com ternura e felicidade! Não discutimos, não queixamos e muitas vezes caminhamos juntos através de portas abertas. Pois onde quer que estás, ali as coisas são abertas e luminosas. E até mesmo as horas caminham com pés saltitantes.

Ali as palavras e os tempos
poemas de todo o ser se abrem diante de mim. Ali todo ser deseja transformar-se em palavra, e toda mudança pede para aprender de mim a falar.“

E o Vinícius? Você se lembra do seu poema O operário em construção? Vivia o operário em meio a muita gente, trabalhando, falando. E enquanto ele trabalhava e falava ele nada via, nada compreendia. Mas aconteceu que, “certo dia, à mesa, ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção ao constatar assombrado que tudo naquela casa – garrafa, prato, facão – era ele que os fazia, ele, um humilde operário, um operário em construção (...) Ah! Homens de pensamento, não sabereis nunca o quando aquele humilde operário soube naquele momento! Naquela casa vazia que ele mesmo levantara, um mundo novo nascia de que nem sequer suspeitava. O operário emocionado olhou sua própria mão, sua rude mão de operário, e olhando bem para ela teve um segundo a impressão de que não havia no mundo coisa que fosse mais bela. Foi dentro da compreensão desse instante solitário que, tal sua construção, cresceu também o operário. (...) E o operário adquiriu uma nova dimensão: a dimensão da poesia.“

Rainer Maria Rilke, um dos poetas mais solitários e densos que conheço, disse o seguinte: “As obras de arte são de uma solidão infinita.“ É na solidão que elas são geradas. Foi na casa vazia, num momento solitário, que o operário viu o mundo pela primeira vez e se transformou em poeta.

E me lembro também de Cecília Meireles, tão lindamente descrita por Drummond:

“...Não me parecia criatura inquestionavelmente real; e por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos... Distância, exílio e viagem transpareciam no seu sorriso benevolente? Por onde erraria a verdadeira Cecília...“

Sim, lá estava ela delicadamente entre os outros, participando de um jogo de relações gregárias que a delicadeza a obrigava a jogar. Mas a verdadeira Cecília estava longe, muito longe, num lugar onde ela estava irremediavelmente sozinha.

O primeiro filósofo que li, o dinamarquês Soeren Kiekeggard, um solitário que me faz companhia até hoje, observou que o início da infelicidade humana se encontra na comparação. Experimentei isso em minha própria carne. Foi quando eu, menino caipira de uma cidadezinha do interior de Minas, me mudei para o Rio de Janeiro, que conheci a infelicidade. Comparei-me com eles: cariocas, espertos, bem falantes, ricos. Eu diferente, sotaque ridículo, gaguejando de vergonha, pobre: entre eles eu não passava de um patinho feio que os outros se compraziam em bicar. Nunca fui convidado a ir à casa de qualquer um deles. Nunca convidei nenhum deles a ir à minha casa. Eu não me atreveria. Conheci, então, a solidão. A solidão de ser diferente. E sofri muito. E nem sequer me atrevi a compartilhar com meus pais esse meu sofrimento. Seria inútil. Eles não compreenderiam. E mesmo que compreendessem, eles nada podiam fazer. Assim, tive de sofrer a minha solidão duas vezes sozinho. Mas foi nela que se formou aquele que sou hoje. As caminhadas pelo deserto me fizeram forte. Aprendi a cuidar de mim mesmo. E aprendi a buscar as coisas que, para mim, solitário, faziam sentido. Como, por exemplo, a música clássica, a beleza que torna alegre a minha solidão...

A sua infelicidade com a solidão: não se deriva ela, em parte, das comparações? Você compara a cena de você, só, na casa vazia, com a cena (fantasiada ) dos outros, em celebrações cheias de risos... Essa comparação é destrutiva porque nasce da inveja. Sofra a dor real da solidão porque a solidão dói. Dói uma dor da qual pode nascer a beleza. Mas não sofra a dor da comparação. Ela não é verdadeira.

Mas essa conversa não acabou: vou falar depois sobre os companheiros que fazem minha solidão feliz.

(Correio Popular, 30/06/2002)


E que assim seja...esse é o meu desejo!
Um abraço.

sábado, 12 de maio de 2012

Mães que partiram...




Só de pensar dói. Corta bem fundo na alma, atravessa o âmago, serra a garganta e não sai.

Mães nunca deveriam partir, elas deveriam durar eternamente. Uma amiga muito sábia disse que "nunca se é velho demais para se ficar órfão." Ela tem razão. Todo adulto tem coração criança quando se trata de mãe e por mais que se tente agarrar na barra da saia, chega o dia em que, fatalmente, ela diz adeus. Às vezes ainda jovem e ninguém está preparado para aceitar esse tipo de perda. Achamos injusto. Muito injusto mesmo. Por que mãe é mãe.

Mas Deus conhece nossos caminhos e sabe quanto tempo deve durar a missão de cada um. E o que temos que aprender com os que partem. Talvez, quem sabe, seja para que abramos novas janelas, novas portas, façamos novos encontros... para que a gente aprenda a voar só e alto.

Se algumas mães não partissem ou não fossem diferentes, outras mulheres jamais fariam a experiência da maternidade através da adoção.

Mas eu sei, com todo meu coração, que quem teve a sua mãe e esta se foi sente um vazio profundo. Mas é um vazio de saudade, a sensação de não ter mais do lado aquela que parecia preencher qualquer espaço e que preenche ainda nas lembranças.

Uma mãe não vai embora pra sempre de verdade. Ela fica nas nossas células, na nossa pele, no nosso coração e mente. Mãe é isso: aquela que, mesmo partindo, fica. E, ficando, reconforta.

As lembranças também nos fazem viver, nos fazem rir, sentir ternura e é isso que é importante guardar: o que de bom ficou.

Mãe é eterna sim, no fim das contas. Ela dura, enquanto a gente dura...

-Letícia Thompson-


Desejo, de coração, um FELIZ DIA DAS MÃES A TODOS!!!
Um abraço...Rosangela

domingo, 29 de abril de 2012

Vamos brincar?

O brincar é o principal modo de expressão da infância e uma das atividades mais importantes para que a criança se constitua como sujeito da cultura.
Segundo PIAGET, o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico, ela precisa brincar para crescer.
É por meio do universo lúdico que a criança se satisfaz, realiza seus desejos e explora o mundo ao seu redor, tornando importante proporcionar às crianças atividades que promovam e estimulem seu desenvolvimento global, considerando os aspectos da linguagem, do cognitivo, afetivo, social e motor. Deste modo o lúdico pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento dessa criança, auxiliando na aprendizagem e facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do pensamento.
Do ponto de vista da inteligência, Piaget aponta períodos de desenvolvimento, tais como: sensório motor (fase da latência), simbólico (primeira infância) e operatório concreto. O presente estudo se utilizará apenas da primeira infância (1 ano e meio ou até os 6 ou 7 anos, mais ou menos) onde, além da incorporação do período anterior, a linguagem e a representação mental começa a fazer parte da vida da criança com maior intensidade, ou seja, a criança começa a fazer e também a compreender.
É importante ressaltar que o lúdico pode proporcionar um desenvolvimento harmonioso, que o brinquedo é objeto concreto da brincadeira e envolve a afetividade, convívio social e operação mental facilitando a apreensão da realidade.

Alguns exemplos de atividades simples, mas, que muito contribuem para o desenvolvimento infantil.



Dança da Cadeira



É um tipo de brincadeira "musicada". Precisa-se de cadeiras/bancos para a
brincadeira. Por exemplo, se tiverem 10 participantes, serão necessárias nove cadeiras.
As cadeiras são postas em círculo (Com a parte de sentar voltada para fora), e os
participantes ficam girando em volta das cadeiras, ao som de uma música. Quando a
música parar, todos devem sentar rapidamente. Como há uma cadeira a menos, um
participante ficará em pé, esse é eliminado da rodada. Na rodada seguinte, uma cadeira
deve ser retirada e repete-se o mesmo processo e assim sucessivamente, até ter-se
apenas dois participantes e uma cadeira, dos dois últimos, o que sentar na cadeira vence!



Amarelinha



Desenha-se a amarelinha no chão, com 1 pedrinha vai jogando em cada casa,
tendo que pular com 1 pé só em todas as casas, menos na casa em que está a pedra.
Exemplo:
1ª etapa - O primeiro jogador, joga a pedra na primeira casa (1) e com um pé só pula
esta pisando no 2, depois no 3 e 4 ao mesmo tempo, depois no 5 com um pé só, e depois
no céu ( 6 e 7) com os dois pés ao mesmo tempo. Vira e volta, quando chegar no 2 pega
a pedra no 1 e pula fora. Depois joga no 2. Pula no nº 1 com um pé só, salta o 2 e assim
por diante. Não pode pisar na linha senão é a vez do outro.
2ª etapa - Chutinho - Joga-se a pedra perto, antes da amarelinha. Começa a chutar sem
tocar nos riscos, se errar é a vez de outra criança.
3ª etapa - Joga-se sem pedra com os olhos vendados, então diz: pisei? E as outras
crianças respondem não. Se pisar e disserem sim é a vez de outra.
4ª etapa - De costas, joga a pedra por trás de si, sem ver ainda onde parou. Onde a pedra
cair exclui-se marcando um x com giz. Vira e começa a pular igual à primeira etapa,
porém na casa excluída pode-se pisar com os dois pés.




Batata quente



Todos em roda, sentados no chão, com um objeto na mão vai passando e
cantando a seguinte canção:
- Batata que passa quente, batata que já passou, quem ficar com a batata, coitadinho se
queimou!
Quando disser queimou, a pessoa que estiver com o objeto na mão, sai da roda.




Passa anel



Sentados numa roda o grupo tira a sorte para ver quem vai passar o anel. Todos
devem unir as palmas das mãos e erguê-las na sua frente. Quem ganhou na sorte deve
segurar o anel entre as palmas das mãos e passar as suas mãos pelas mãos dos
componentes do grupo deixando o anel nas mãos de alguém que ele escolher, mas
deve continuar fazendo de conta que continua passando o anel até o último do grupo.
Ao final pergunta a um dos participantes onde está o anel? Se este acertar ele será o
próximo a passar o anel. Se errar, quem recebeu o anel é que passará, começando
novamente a brincadeira.




Peteca



A Peteca é constituída de uma base que concentra a maior parte de seu peso,
geralmente feito de borracha, e uma extensão mais leve, geralmente feita de penas
naturais ou sintéticas, com o objetivo de dar equilíbrio. O jogo consiste em dois ou mais
participantes, utilizando-se as mãos, onde a peteca é arremessada ao ar de um jogador
para o outro, evitando que a mesma toque o solo numa área definida.




Pula-pula corda



Duas crianças seguram a corda nas extremidades bem perto do chão. As
outras crianças começam a saltar. À medida que saltam o nível da altura deverá
ir subindo. Será o vencedor quem conseguir pular mais alto.



Estátua



Para essa brincadeira é bom ter mais de 3 pessoas.
Você vai precisar de um aparelho de som.
Todos os jogadores fazem um círculo e um fica como o mestre, controlando o som.
Quando o mestre quiser ele abaixa o volume e diz "estátua"!
Os jogadores devem ficar em posição de estátua, sem se mexer e o mestre vai tentar fazer caretas e brincadeiras para ver quem se mexe primeiro.
Não vale fazer cócegas.
Quem se mexer ou rir espera até que sobre somente um para reiniciar a brincadeira.



Divirtam-se...
Abraços.



terça-feira, 3 de abril de 2012

Tem emprego aí?


Tem emprego aí?

Sabe aquela vontade de produzir, criar coisas novas, fazer parte do desenvolvimento da sociedade, arregaçar as mangas, literalmente, assim estou!
Tenho me esforçado bastante para conseguir uma colocação, neste tão concorrido, mercado de trabalho...
Muitas ofertas, não posso negar, mas nenhuma que tenha conciliado com minhas aspirações.
Me pergunto diariamente, quais são minhas vontades, meu desejo mais profundo, ao ter escolhido essa área de atuação?
Sei que tenho muito para mostrar, mas, se não tiver uma oportunidade, não vai ser possível!
Sei da imensidão de pessoas que hoje, procuram por um trabalho, e sei também das dificuldades que são enfrentadas ao longo de nossa jornada profissional, hoje vejo muitas pessoas atuando em áreas que não foram as escolhidas, e se deparam com uma insatisfação gigante.
Não quero isso pra mim...
Talvez esteja sendo precipitada, minha hora vai chegar, meu trabalho tão desejado está a minha espera em alguma Instituição...mas a espera é...frustrante!
Quando optei em voltar a estudar, me qualificar para uma nova profissão, sabia das dificuldades que enfrentaria, fui muito desencorajada por diversas pessoas do meu convívio, mas nem isso foi suficiente para desistir.
Pois além de adorar a área da Educação, sentia a necessidade de desenvolver um trabalho direcionado às crianças.
E por essas e outras, estou aqui, alimentando desejos e aspirações.
Não vou desanimar não, sei que as dificuldades estão só começando, mas sei também que tenho muita determinação para ir atrás do que acredito!

E só para reforçar...Tem trabalho aí?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Guardei o maior amor!


Adoro falar sobre o amor, não me refiro ao amor homem-mulher, me refiro a qualquer tipo de amor!
Você já parou para pensar como amamos diariamente!
Um gesto, uma palavra, uma ligação, o sol, as plantas, o céu azul limpinho, o mesmo céu estrelado, amamos nossas mães, amigos, vizinhos, parentes, amamos também a Deus, amamos um sorriso, aquele sorriso.
Amamos os animais, as coisas, nossas coisas!
Amamos!
Muitas vezes, esse amor, passa despercebido, mas quando o identificamos...amamos!
O amor calmo, feroz, latente, pungente, amor despretensioso, amor de longe, amor de irmão...Amor!
E nessa correria de amar, nos esquecemos o principal "amar a nós mesmos".
Se dar uma chance, se sentir, se perdoar, se entender, se completar!
Muitas vezes, o amor que procuramos lá fora, está dentro de nós, a um passo de ser descoberto, encontrado, realizado. Mas não percebemos.
Saímos em busca do amor, nos outros, e inevitavelmente podemos não encontrar e se encontrar podemos sofrer!
O amor por nós mesmos é um bálsamo, porque o que mais precisamos é estarmos bem!
Olhar no espelho e falar: Me amo...assim desse jeitinho!
Com erros e acertos, inseguranças e dúvidas!
Mas somos assim, somos da raça HUMANA, somos aprendizes num mundo cheio de diferenças, somos seres com sede de amor, de amar, a entrega, os momentos!
Quero um mundo onde o amor prevaleça, onde saibamos que o importante mesmo é amar...por amar!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Não quero perder o encantamento!




Hoje vou falar sobre um assunto que me afligiu e despertou em mim um sentimento de indignação, estou falando sobre a PREPOTÊNCIA.
Em princípio vamos ao significado:


Prepotência
s.f. Qualidade de prepotente.Despotismo. Adj. Muito poderoso ou influente. Opressor,despótico.
Sinônimos de Prepotência: absolutismo, autoritarismo e opressão.



Lá vai meu desabafo...

Escolhi a área pedagógica por "imaginar" que nela encontraria o que estava procurando há tempos...educação.
Sempre tive em mente contribuir para que todos pudéssemos ter um país melhor!
Crianças preparadas para a cidadania, comprometidas com a vida em sociedade.
Me envolvi em determinada situação, a qual me fez sentir muito inferiorizada.
Iniciei um trabalho em uma escola na semana passada, poucos alunos, curso de férias, sem maiores problemas.
Meu entusiasmo foi imediato, após minha formação queria colocar a mão na massa.
Época de férias, escola tranquila, e, todas as minhas funções me foram tranmitidas pela Direção.
Na minha concepção, sempre imaginei que o Gestor na instituição, tem um papel importantíssimo, pois cabe a ele, a decisão final de tudo que ocorre na mesma.
O gestor por ofício, deve promover a articulação entre os diferentes segmentos, dos princípios da democratização dessa gestão.
Para minha surpresa, essa articulação foi falha ao extremo, ditadora e imparcial.
Apesar de minha "pouca" experiência me recusei a aceitar termos tão radicais e resolvi tirar meu time de campo!
Conclusão: Ficou em mim um sentimento de impotência.
Infelizmente não posso mudar o mundo, mas não sou obrigada a ser conivente com pessoas que ainda não se conscientizaram de que a Pedagogia mudou!
Não vou me prender em paradigmas tão contrários à minha natureza, não vou me deixar endurecer por pessoas que há muito tempo, deixaram de sentir prazer em trabalhar na área da Educação.
Espero ter mais sorte da próxima vez. Espero que meu caminho na Pedagogia seja gratificante e enriquecedor.
Espero que nessa minha trajetória eu possa deixar uma parcela positiva para cada aluno que encontrar!
Espero que isso me sirva de exemplo para futuros trabalhos.
E por fim, espero não perder o encantamento!

Um grande abraço.
Até mais...